sexta-feira, 1 de agosto de 2008
Conhecimento: nossa sala de entrada
A representação artística consiste no enquadramento de livros velhos, antigos. O objeto é feito através de molduras retangurales de cor preta, onde estão centralizados os livros. Estes estão posicionados diferentemente, de forma que parecem remexidos, parecem realmente que foram usados.
Espacialmente localiza-se numa parede branca livre de qualquer outro adorno, como se o quadro fosse o destaque. Os objetos estão posicionados paralelamente como a representação de um único livro aberto; a percepção se dá através das extremidades externas maiores e as internas menores.
O objeto nos emana algo duradouro, podemos perceber pelos contornos amarelados nas páginas, nos traz recordações de livros empoeirados, cheirando a velho, mas com a diferença de que estes não estão guardados em caixas, nem em estantes esquecidos no porão. Estão sim enquadrados, conceituando como o conhecimento é valioso, mostrando que o tempo não desfaz palavras, você o terá sempre se quiser.
A característica de muito uso remete que as palavras nunca terminam, sempre tem algo diferente pra encontrar ali, a imagem exerce grande influência sobre o pensamento. Apesar de estático o livro remexido nos traz a sensação de não parar numa página só, continuar a ser lido, a adquirir conteúdo.
É como o diploma que você pendura na parede e este só é possível através da mesma sabedoria que enquadramos e nos orgulhamos de ter na sala de visitas do nosso cérebro.
Peter Tillesen - "Krieg und Frieden",
Referência: http://www.likeyou.com/en/node/880
by Mariana Marques Medeiros
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